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Política Desespero

Sem ter o que mostrar, Doutor Airton tenta implantar estratégia derrotada em Sítio Novo

Comandada por Glênio Kiev nova comunicação do prefeito usa fake news, ameaças e baixaria para denegrir adversários

23/09/2021 09h54 Atualizada há 4 anos
Por: Redação
A esquerda, Doutor Airton, à direita, o blogueiro Glênio Kiev, que direciona as ações do time do prefeito nos blogues e grupos. Imagens: Facebook (Airton) e WhatsApp (Glênio)
A esquerda, Doutor Airton, à direita, o blogueiro Glênio Kiev, que direciona as ações do time do prefeito nos blogues e grupos. Imagens: Facebook (Airton) e WhatsApp (Glênio)

A gestão de Doutor Airton segue de mal a pior. Sem apoio popular, com serviços patinando, 5 secretários de saúde em menos de 9 meses e uma administração sem norte, o prefeito parte agora para o ataque contra seus adversários na tentativa de criar fatos que encubram a sua incompetência admistrativa.

Comandada pelo blogueiro Glênio Kiev, essa nova comunicação segue à risca o estilo que ele e seu líder político, o tenente coronel Edilson Fernandes, implantaram em Sítio Novo na última gestão (2017-2020), quando o Edilson Filho foi prefeito daquela cidade. Fake news, montagens, trucagem, palavras de baixo calão e baixarias das mais diversas tentam transformar adversários em inimigos e incitam a violência pela cidade.

A estratégia, derrotada nas urnas na última eleição na cidade vizinha, tenta criar uma cortina de fumaça para incubrir os sérios problemas que a administração não consegue resolver: Frota escolar insuficiente para retorno das aulas, problemas na saúde que geram instabilidade suficiente para a saída de 4 secretários em menos de 9 meses de gestão. O último, Claudio Araújo, chegou a afirmar que "derrubaria o governo", pois saberia sobre irregularidades na execução orçamentária da saúde; problemas na distribuição de água para as comunidades rurais, inexistência de incentivo ao esporte local, com a inédita ausência de competições da semana da pátria, alimentação precária no hospital maternidade Santa Terezinha, falta de internet e condições de trabalho nas UBSs, entre outros tantos graves problemas, que a tropa de choque do governo tenta encobrir, construindo um clima de total desrespeito e agressões nas redes sociais e blogs, financiados por contra-cheques, e até pagamentos "por fora". 

Os alvos preferênciais são o vice prefeito Augusto, seu irmão Gija, seu sobrinho, Alcimar, o vereador Brenno de Dona Marlene e o radialista Paulo Anderson, todos protagonistas da oposição local, que diariamente são vítimas das mais diversas e infundadas acusações, muitas regadas à utilização de baixarias, fake news e montagens, na tentativa clara de levar o debate democrático ao nível de baixaria, onde o grupo consegue se sair melhor que na defesa das ações do governo.

Show de horrores


Vereador Ricardo Vicente subiu à tribuna e usou seu tempo para denegrir adversários. Imagem: Reprodução Facebook da Câmara Municipal

O exemplo mais claro dessa nova estratégia ditada por Glênio é o show de horrores protagonizado ontem por alguns vereadores da situação na Câmara Municipal de Tangará. Após dura reuinão com Thiago de Erociano, outro personagem dessa estratégia estabelecida, os vereadores da base do prefeito foram a tribuna para se posicionar. Ao contrário do que se espera de vereadores, uma explicação do que está sendo feito para diminuir os problemas da gestão, o que se viu foi um show de horrores regado aos aplausos de contratados obrigados a participar da sessão, sob pena de perderem seus empregos.

Mais exaultado, o vereador Ricardo Vicente, aos gritos, fez acusções ao vereador Alcimar, denegriu o ex prefeito Gija e demonstrou incomodo pelo radialista Paulo Anderson ter pedido a folha de frequência de vereadores. Por ser um dos mais faltosos, o vereador pareceu preocupado que essa informação se torne pública.

Tropa nos grupos de whatsApp


O grupo "Comunicação Tangará" com funcionários da gestão é utilizado para disparar os ataques contra adversários, um esquema sofisticado e, aparentemente, financiado com dinheiro público. Imagem: Print enviado por ex integrante do grupo.

Outra ação claramente orquestrada nessa nova etapa da comunicação conduzida por Glênio que, segundo informações que chegam até o nosso portal, é municiado e coordenado por Arilane Varela e Thiago de Erociano é a utilização dos grupos de whatsApp para propagar as baixarias contruídas a partir do "gabinete de interesses escusos", como vem sendo chamada a cadeia de comando dessa nova estratégia.

Nesses grupos, profissionais pagos com dinheiro público utilizam seu horário de trabalho para distribuir, comentar e denegrir aqueles que são alvos direcionados pelo gabinete dos interesses escusos. São profissionais pagos pela administração pública através de nomeação, ou através de terceirização de mão de obra, via ASPEC. 

Segundo um ex-integrante do governo, "existe um grupo no whats onde são postadas as matérias, figurinhas e montagens. Lá todos sabem! Se não compartilhar tá na rua e nos últimos dias a coisa ficou ainda pior, agora eles tão no pé mesmo", afirmou o jovem que assistiu ao início dessa mudança que levou a essa linha mais radical na postura do time do prefeito.

Velha política, a origem do desmantelo


Prefeito Doutor Airton rapidamente trocou a política que defendia pela calmaria do toma lá da cá. Hoje 8 vereadores se calam ou atacam seus adversários em busca da calmaria do poder Imagem: Facebook (Doutor Airton)

Com a aproximação de Thiago de Erociano e do antigo time de Jorge Bezerra ao grupo do atual prefeito, a ideia inicial de administrar a cidade com nomes técnicos e planejamento administrativo foi jogada à lata do lixo. O prefeito, ao escolher dar os poderes de articulação política ao grupo de Erociano, trouxe para o governo do atual prefeito a prática reprovada pela população tangaraense em novembro passado.

A nova maneira de gerir é aquilo que mais se combatia na campanha: Cargos em troca de apoio e silêncio diantes dos problemas da comunidade. O novo time do prefeito cala diante todos os problemas locais e ainda aplaude uma gestão que não conseguiu ainda dar rumo, se quer, aos procedimentos básicos na saúde e educação.

No lugar de D. Marlene e seu currículo, a irmã de Romão; no lugar de Luiz e seu conhecimento técnico, o filho de Antônio Custódio, no espaço de Kaline, profissional competente e conhecedora da área, e Álida, psicológa formada e cheia de vontade de desenvolver a assistência social, outro filho do doutor, Tone, que dificilmente aparece para dar expediente; no lugar de Shayanna, funcionária municipal de carreira e Priscila, mestranda em saúde pública pela Universidade Federal, foi instaurada uma bagunça generalizada, onde temos 5 secretários (as) nomeados em menos de 9 meses... Enfim, no lugar da técnica, a política e em troca, o silêncio, ou aplauso para o desgoverno.

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